Quem disse que mulher não entende, não gosta ou não joga futebol?
Podemos jogar, treinar, comentar ou não entender nada.
Em 1964 fomos proibidas de jogar futebol, através de um decreto do governo militar. Mas, com o passar dos anos, esta realidade foi mudando, e as mulheres passaram a ocupar um espaço de destaque no futebol. Como jogadoras, mas também como árbitras, técnicas, bandeirinhas e comentaristas.
A participação de homens e mulheres no futebol teve origens diferentes.
No período de introdução do esporte no Brasil, os praticantes pertenciam a uma elite influenciada pelos ingleses.
Com a popularização e a profissionalização, outros grupos e classes integraram-se no esporte. Com o futebol feminino aconteceu o contrário.
A presença da camada mais humilde prevaleceu no início. As pioneiras foram estigmatizadas como "machonas" e "paraíbas".
Para serem aceitas, tiveram que desenvolver modos muito parecidos com os dos homens. Só a partir da década de 80 o futebol feminino passou a ter um novo significado, com a criação da Liga Carioca de Futebol Feminino e partidas beneficentes, que reuniram modelos e artistas.
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